SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Morreu nesta terça-feira (13) o escritor e tradutor Sergio Flaksman. Ele estava internado no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, após contrair Covid-19. A informação foi confirmada pela Companhia das Letras, editora para a qual fez dezenas de traduções. Ele tinha 73 anos.
Apresentado como "tradutor, rubro-negro e antifascista" em sua conta no Twitter, Flaksman vertia obras, sobretudo do inglês, para o português desde 1966. Segundo sua editora, ele começou a trabalhar em projetos de enciclopédias até fazer sua primeira tradução de uma obra, em 1968, com "Bonequinha de Luxo", de Truman Capote.
Entre os livros que ele traduziu estão "A Sangue Frio", de Truman Capote, "Istambul" e "O Livro Negro", de Orhan Pamuk, "Dias na Birmânia", de George Orwell, "Coração das Trevas", de Joseph Conrad, e a trilogia "Sexus", "Plexus" e "Nexus", de Henry Miller.
Também traduziu autores como Stephen Jay Gould, Peter Gay, Gore Vidal, Mark Twain, Shakespeare, Albert Camus, Pirandello, Umberto Eco, Émile Zola, Alfred Jarry, Philip Roth, Jonathan Frenzen, Martin Amis, William Kennedy, Molière, Ariane Mnouchkine, Eugène Ionesco e J. M. Coetzee, entre outros.
Também atuou como editor nos 12 primeiros números da revista de divulgação científica "Ciência Hoje", da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), e foi diretor editorial adjunto e efetivo da Editora Record, cargo que ocupou até 1986.
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