SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Bastante atuante e com opiniões formadas quando o assunto é o futuro do Brasil, o comediante Marcelo Adnet, 41, revelou que até poderia entrar para a política, mas que considera esse meio "perigoso".

"Até acho que tenho vocação para político, faria bem. Trago esse pensamento para o todo, com vontade de conciliação. Porém, é algo perigoso, que não cabe neste momento", disse à GQ.

Segundo ele, logo no início da carreira, quando ainda apresentava o 15 Minutos da MTV, ele recebeu uma proposta para se candidatar. Na ocasião, quem fez o convite foi o deputado federal pelo Rio de Janeiro, Otavio Leite, então do PSDB, que o queria no partido.

"Fiquei honrado, eu era um moleque, mas não topei. Não achava que era o partido ideal, mas depois pensei: 'qual seria o partido ideal?' Talvez nenhum. Não me senti preparado", emendou à publicação.

O comediante se posiciona politicamente à esquerda e votou em Lula (PT) nas últimas eleições. Em novembro, ele afirmou que não mais imitaria o presidente Jair Bolsonaro (PL). Não que seja uma decisão definitiva, mas o ator assumiu que gostaria de colocar uma das suas imitações mais icônicas em uma galeria de personagens inesquecíveis.

"Super gosto de imitá-lo porque é uma desconstrução. Só que acho que Bolsonaro precisa ficar no passado. Ele é um personagem do passado. A ideia é parar".


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