SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Embora esteja empregada na Globo até 2025, Cássia Kis teria alegado desemprego para evitar uma o pagamento de uma indenização maior em um processo em andamento contra sua pessoa.
A ação jurídica no caso é movida pelo Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT, que entrou com pedido de danos morais contra a atriz na Justiça do Rio de Janeiro. A associação pede R$ 250 mil sobre o discurso de cunho homofóbico que Kis empregou durante entrevista à jornalista Leda Nagle, em outubro do ano passado. De acordo com o grupo, as declarações foram discriminatórias em relação ao público LGBTQIA+.
Enquanto a defesa da atriz diz que as falas não trazem preconceito ou agressão a "famílias homoafetivas", a contestação submetida à corte em 17 de janeiro também afirma que a artista "é apenas uma cristã que acredita nos conceitos e dogmas da religião católica".
A alegação de desemprego surge em seguida. No documento, a defesa pede que, em caso de condenação, o valor da indenização seja reduzido "pelo fato da ré ser uma pessoa física e por estar desempregada no momento".
A atriz no momento segue contratada da Globo até o ano de 2025, mas não se espera que o acordo seja renovado. Atualmente em "Travessia", a expectativa é que a novela de Glória Perez seja a sua última na emissora, por conta da somatória de polêmicas em que ela esteve envolvida nos últimos meses.
Além do discurso acusado de homofóbico, Cássia Kis também participou dos atos antidemocráticos do fim de 2022 e foi apontada dentro da Globo como alguém que espalha desinformação entre os colegas.
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