SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Pedro Mastrobuono, que presidiu o Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), durante o governo de Jair Bolsonaro, vai assumir a direção do Memorial da América Latina, em São Paulo. O advogado e colecionador de arte leva para a sua equipe Lucas Jordão Cunha, ex-chefe da Lei Rouanet nos últimos meses do mandato do ex-presidente.
As informações, que circulam extraoficialmente no meio cultural, foram confirmada nesta terça-feira (31) pela secretária de Cultura do estado, Marilia Marton, em entrevista à Folha. Estas são as primeiras confirmações de nomes ligados ao bolsonarismo em cargos da Cultura no estado.
Mastrobuono integrou a equipe de transição do atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, apadrinhado por Bolsonaro. Ele também foi um dos cogitados para assumir a pasta da Cultura no estado, mas acabou preterido pela socióloga, considerada um nome mais técnico pelo setor cultural.
Além disso, o ex-chefe da pasta de Cultura no governo Bolsonaro, Hélio Ferraz de Oliveira, poderá prestar serviços em projetos pontuais para a TV Cultura, como numa possível parceria entre a Fundação Padre Anchieta, a Cinemateca e a Ancine, a Agência Nacional do Cinema, de acordo com a assessoria de imprensa da TV.
Ferraz assumiu a Secretaria Especial da Cultura depois da saída de Mario Frias, em março do ano passado. Ele acompanhou Frias na viagem de R$ 39 mil a Nova York do então secretário.
O papel de Mastrobuono será o de renovar o Memorial da América Latina, um dos principais equipamentos culturais da cidade, que tem recebido festivais de música nos últimos anos. De acordo com a secretária, a ideia é retomar os festivais de cinema e as grandes exposições no local.
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