SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A cantora Rihanna é o destaque da revista Vogue britânica do mês de fevereiro, que chega às bancas oficialmente no dia 21 de fevereiro. Nesta quarta-feira (15), parte da entrevista e imagens que estarão na edição foram divulgadas no site oficial do veículo, em papo sobre os últimos fatos da vida da artista: o nono mês de vida de seu primeiro filho, a expectativa dos fãs para o lançamento de um novo álbum e a apresentação no Super Bowl.
Em relação à maternidade, a cantora se disse "abençoada" e que levou um tempo para processar o nascimento de seu primeiro herdeiro. "Essencialmente, de uma pessoa eu me tornei duas. Você entra no hospital como um casal e sai como uma família de três pessoas. Isso é uma loucura", define ela. "Esses primeiros dias são insanos. Você não dorme. De forma alguma. Nem se você quisesse. Voltamos para casa, não tinha ninguém. Éramos apenas nós como pais e nosso bebê. Cara, você é um zumbi na maior parte do tempo."
A gravidez do segundo filho, que foi revelada durante o show no Super Bowl, não foi assunto. Em um dos trechos da entrevista, Rihanna deu indícios de que aceitaria trazer mais uma criança ao mundo. "Estou a fim de qualquer coisa. Meu desejo seria ter mais filhos, mas o que Deus quiser para mim, estou aqui", disse ela, de forma enigmática. "Estou aberta", diz ela. "Menina, menino. Qualquer que seja."
Para encarar todas essas mudanças, a parceria com o marido, o rapper ASAP Rocky, tem sido fundamental. Ela define que os dois parecem melhores amigos com um bebê. "Nós temos que estar na mesma página, mas nós sempre tivemos isso no nosso relacionamento. Tudo muda quando você tem um filho, mas isso só nos tornou mais próximos", garante a artista.
NOVO ÁLBUM
Uma das maiores esperanças dos admiradores de Rihanna é o retorno da diva ao mercado fonográfico, que não apresenta discos inéditos desde "Anti" (2016). Apesar de ter lançado duas canções novas, ambas para a trilha sonora de "Pantera Negra: Wakanda para Sempre", não foram anunciados mais singles desde então.
"Existe essa pressão que eu coloco em mim mesma de que se [o novo álbum] não for melhor do que aquele [Anti], então não valerá a pena. Isso é tóxico", explica Rihanna à Vogue. "Não é a maneira certa de olhar para a música, porque a música é um veículo e um espaço de criação, e você pode criar qualquer coisa."
O mistério fica ainda maior sobre a possibilidade de novos lançamentos, já que tem buscado algo "certo, perfeito e melhor" que o anterior. "Não é isso que eu quero. Eu quero tocar. Tenho minhas ideias na minha cabeça, mas não posso revelar elas e voz alta ainda., completou.
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