SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Alec Baldwin tem menos chances de ir para a prisão após uma mudança em seu julgamento no caso que tenta condenar o ator por homicídio culposo após uma arma ter sido disparada no set de filmagem do longa "Rust", que ele estrela e produz. O incidente causou a morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins e ainda feriu o diretor Joel Souza.

De acordo com o jornal americano The New York Times, os advogados do ator contestaram o possível enquadramento de Baldwin numa lei que foi aprovada meses depois do caso, em outubro de 2021. Nela, o réu enfrentaria uma pena mínima de cinco anos de prisão. Agora, há apenas um prazo máximo de 18 meses para o encarceramento, caso ele seja condenado.

Os próprios procuradores do condado de Santa Fé, no estado americano de Novo México, retiraram as queixas feitas sob a lei, a fim de "evitar futuras distrações litigiosas" promovidas pela equipe que representa Baldwin. "A prioridade da acusação é garantir a justiça, não honorários para advogados de cidade grande", disse Heather Brewer, uma representante da procuradoria.

As mudanças também se aplicam a Hannah Gutierrez-Reed, a armeira responsável pelas armas e munições manuseadas no set de filmagem de "Rust". Ela carregou a arma no dia do incidente com o que deveria ser um cartucho falso.

A defesa de Baldwin defende que ele não foi responsável pelo disparo que matou Hutchins porque havia recebido de Gutierrez-Reed uma "arma fria", isto é, sem munição real e segura para manuseio na gravação.


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