SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Toda vez que uma pessoa tenta seguir a atriz Regina Duarte, 76, no Instagram, recebe um alerta de que o perfil dela costuma publicar muitas fake news. "Tem certeza que deseja seguir Regina Duarte?", diz.
"Essa conta publicou repetidamente informações falsas que foram analisadas por verificadores de fatos independentes ou que eram contra nossas Diretrizes da Comunidade", é o que diz o alerta assim que um novo usuário clica em "seguir".
Não foram poucas as vezes em que Regina Duarte, que também foi secretária especial de Cultura de Jair Bolsonaro (PL), publicou inverdades. No mês passado, após postar informações falsas sobre os yanomamis, a atriz divulgou fake news sobre o processo eleitoral.
Em postagem no Instagram, ela compartilhou um vídeo de Felipe Marcelo Gimenez, procurador de Mato Grosso do Sul. Na publicação, Gimenez questionava, sem qualquer embasamento, a vitória de Lula sobre Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições do ano passado.
A tese do procurador, com a qual Regina Duarte indicou compactuar, era de que Lula teria sido escolhido por meio de uma ação envolvendo o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral.
Naquele mesmo dia, Regina fez uma postagem questionando as vacinas. "Eu me preocupo com que sejamos sujeitos à obrigatoriedade de tomar mais uma vacina. Então já não ficou provado que vacinas não impedem contágio nem consequências maléficas aos nossos organismos? Prefiro a liberdade de confiar em estimulantes e revigorantes da capacidade de minha defesa, ou seja, da capacidade imunológica do meu organismo", escreveu Regina Duarte.
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