SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O caso das joias de Michelle Bolsonaro apreendidas no aeroporto de Guarulhos ganha um outro lado curioso. O auditor da Polícia Federal responsável pela retenção do pacote é Mario de Marco Rodrigues de Souza, que trabalha nas operações policiais no local.
Para quem acompanha programas de televisão sobre contrabando, deve conhecer o delegado. Ele aparece na série "Aeroporto: Área Restrita", que acompanha a rotina de autoridades no aeroporto, o maior da América Latina, para prevenir a entrada de produtos ilegais.
Os objetos, entre eles relógios e brincos de diamante avaliados em R$ 16,5 milhões, chegaram por meio da mochila de um militar, que à época era assessor do então ministro de Minas e Energias Bento Albuquerque, e seriam um presente do governo da Arábia Saudita para o ex-presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama.
Souza reteve as joias mesmo com o pedido de liberação do então ministro pois bens trazidos do exterior que tenham valor superior a US$ 1.000 (pouco mais de R$ 5.000) precisam ser declarados à Receita na entrada no Brasil, para cobrança de imposto.
Em gravações do programa, Mario mostra a rotina de trabalho e a seleção dos passageiros que serão revistados. Eles passam por um aparelho de raio-X e são levados para vistoria. "Você traz o passageiro para vistoria direto caso você tenha dúvida ou caso você tenha razoável certeza de que é algo que não pode", disse ele em um dos episódios.
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