RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Susan Sarandon, 76, foi presa durante uma manifestação em frente a sede do governo do estado de Nova York, em Albany, nos Estados Unidos, na última segunda-feira (8). A atriz estava com outras ativistas da campanha One Fair Wage ("Por um salário justo", em tradução livre), que exige um salário mínimo para trabalhadores de restaurantes, quando o grupo foi preso por policiais.
Os protestos ocorreram após a aprovação do novo aumento do salário mínimo (para US$ 17 -um pouco mais de R$ 80- a hora) no país, que excluiu os trabalhadores de restaurantes. Em 2016, o piso mais baixo nos Estados Unidos tinha sido aumentado para US$ 15 a hora, mas esse aumento não incluiu o setor de gastronomia, porque as gorjetas eram consideradas parte do salário. Desde então, a campanha Um Salário Justo exige que o salário mínimo exige que o salário mínimo estabelecido (além das gorjetas) seja garantido a todos
Na manifestação, Sarandon usava uma camiseta com a frase: "Mães exigem um salário justo". Grande parte dos trabalhadores de restaurantes são mulheres e mães solteiras de ascendência afro-latina. A vilã do filme "Besouro Azul" com Xolo Maridueña e Bruna Marquezine foi levada sob custódia, mas liberada logo em seguida.
Susan já tinha sido presa anteriormente durante o protesto de 2018 no Capitólio, edifício que abriga o Congresso na capital dos Estados Unidos, Washington, DC, contra as políticas de imigração do então presidente Donald Trump. Mais de 500 pessoas foram presas enquanto faziam campanha para que as famílias separadas na fronteira americana com o México fossem reunidas.
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