RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Um dia depois da segunda vitória consecutiva no Roland Garros, um dos quatro maiores campeonatos de tênis mundial, Thiago Wild se pronunciou nesta sexta-feira (2) sobre as acusações de violência física, emocional e psicológica que tem recebido da ex-mulher, Thayane Lima. O tenista paranaense número 2 do Brasil e 129º do mundo está sendo investigado pelas denúncias feitas pela influencer há dois anos.
Wild se defendeu em uma nota de esclarecimento dando a sua versão dos fatos depois da publicação de Thayane nas redes ironizando as vitórias do atleta: "Virou melhor pessoa".
"Em razão das recentes publicações na mídia e em redes sociais, contendo as mais diversas afirmações inverídicas e difamatórias a meu respeito, venho a público prestar alguns esclarecimentos", começa o tenista na publicação. "Acima de tudo quero lembrar e reforçar que não houve julgamento, então não posso ser considerado culpado."
O tenista então prosseguiu. "Não recebi ainda o mandado de citação expedido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro pois já não possuo residência fixa no Brasil. Passei os últimos meses treinando na Argentina ou competindo em outros países. O mesmo acontece com a outra parte, que também não foi citada por não residir no Brasil. De qualquer forma, meus advogados já notificaram à Justiça o endereço de meus pais no Paraná", completou.
Esta é a segunda vez que Thiago se pronuncia sobre o assunto. Em setembro de 2021, um mês depois de as denúncias virem à tona, ele divulgou um comunicado afirmando que Thayane teria exigido o pagamento de "valores exorbitantes" para que o rompimento do relacionamento e, segundo ele, fez ameaças de uma campanha publicamente difamatória.
Dois meses antes, Thayane tinha registrado um boletim de ocorrência contra o tenista no Rio, no qual denunciava ter sido vítima de agressões verbais, psicológicas e até físicas por parte de Thiago, com quem teria uma união estável por pouco mais de um ano. O casal morava na Barra da Tijuca. Após a denúncia, a polícia passou a investigar Wild pelos crimes de violência psicológica, injúria e lesão corporal.
Ele foi indiciado em outubro de 2021 e, seis meses depois, denunciado pelo Ministério Público do Rio por violência doméstica e psicológica. O processo corre em segredo de Justiça.
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