SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Prestes a subir ao palco do festival Turá acompanhada da família, Preta Gil conta como foram os últimos meses em tratamento oncológico. Em janeiro deste ano, a artista recebeu o diagnóstico de um câncer colorretal, que a levou a fazer quimioterapia e radioterapia. Após a quinta sessão de quimio, teve uma quadro de septicemia, e ficou 20 dias internada na UTI em abril.
Após antecipar alguns estágios do processo, ela recebeu o ok dos médicos para voltar aos palcos com parcimônia em junho. No show "Nós, A Gente", filhos e netos de Gilberto Gil cantam os sucessos do pai. Depois de três noites no Rio de Janeiro, a trupe viajou para Belo Horizonte, desembarcou em São Paulo neste domingo, e a tour se encerra na semana que vem com duas datas em Salvador.
A cada noite, Preta conta que se sente mais disposta e inundada pela energia do público. "Tem que ter bom senso, porque estou enfraquecida, mas cada noite é uma dose de adrenalina, amor e afeto", conta sobre as apresentações. A princípio, ela faz metade do show, além de cantar duas músicas do seu repertório --"Vai se benzer" e "Sinais de Fogo". O objetivo é voltar a fazer o repertório inteiro até Salvador, no mesmo formato em que a família apresentou na turnê europeia mostrada na série "Viajando com os Gil".
Nos últimos meses, a artista vem compartilhando a evolução do tratamento nas redes sociais. Após publicar vídeos em que fala de questões como a queda de cabelo durante a quimioterapia, ela ressalta a importância da honestidade em tempos de artificialidade: "Eu comento sobre tudo, se estou frágil ou triste, sou transparente. Sou uma pessoa pública, posso dividir as minhas vulnerabilidades, não tenho porque fazer tipo na internet".
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