SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A jornalista Hildegard Angel recuou em sua campanha que pedia a exumação do corpo da cantora Gal Costa, morta aos 77 anos, em novembro do ano passado. A Folha de S.Paulo teve acesso à certidão de óbito da artista. Segundo o documento, Gal sofreu um infarto agudo do miocárdio e estava doente, com neoplasia maligna, isto é, um câncer, de cabeça e pescoço.
"Se as pessoas acharem que está tudo bem, então tudo bem. É pena esse atestado só tenha aparecido agora. Veja como as coisas são, a pessoa prefere ficar em desconfiança", diz Angel, mencionando Wilma Petrillo, a viúva de Gal.
No início do mês, Angel havia liderado um movimento nas redes sociais, pedindo a autópsia do corpo da cantora. "Dadas às recentes revelações, os fãs de Gal Costa pedem ao Ministério Público uma AUTÓPSIA JÁ! O 'mal súbito' da cantora já não mais nos convence", escreveu a jornalista, em sua conta no Instagram.
Petrillo é acusada de ter aplicado uma série de golpes e de ter sabotado a carreira da ex-mulher, com quem viveu por mais de 20 anos, conforme publicou a revista Piauí em sua edição de julho.
No Twitter, a jornalista ainda cobrou um posicionamento dos amigos da artista. "Começa a incomodar, entre alguns verdadeiros amigos da saudosa Gal Costa, o silêncio dos Doces Bárbaros ante o desejo expresso de muitos de urgente exumação/necropsia dos restos mortais da cantora, após as revelações sobre o suplício que sofrera feitas pela revista Piauí", ela escreveu.
Angel, no entanto, recuou. "A exumação foi apenas uma sugestão, dado o contexto em que Gal se encontrava. Eu dei a minha opinião, como qualquer jornalista tem a sua", afirma.
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