SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Apesar de apoiar as decisões de Luciano Huck, Angélica não era muito a favor de uma possível candidatura do marido as últimas eleições presidenciais. A apresentadora contou que nunca tentou impedir ou influenciar a decisão do comunicador em seguir uma carreira política, mas reconheceu que ficou receosa: "Eu tinha medo da baixaria, que meus filhos passassem por agressões gratuitas e que o Luciano se decepcionasse", explicou.

Angélica, 49, lembrou também que foi acusada de ter freado a vontade de Huck em ser presidente do Brasil. "Eu jamais faria isso. Ele é um ser político, tem vontade de fazer a diferença, tanto assim que seu nome foi cogitado. Quando sentamos para conversar, eu disse que, se fosse a missão dele, estaria ao lado dele. A ideia não me agradava pelo conjunto, mas só falei isso depois que ele já tinha desistido", contou em uma recente entrevista à Veja.

Ela ainda falou sobre a saída da Globo após 25 anos em 2021. Disse que a relação com a emissora teria virado "um casamento morno e sem tesão" nos últimos anos de parceria e ainda teve vários projetos recusados. Mesmo com as recusas, Angélica espera voltar à casa.

"Tive quatro, cinco projetos recusados. Como a Globo passava por mudanças e muita gente antiga havia saído, me senti sem interlocutor. Nada impede, porém, que assine contratos lá por obra", concluiu.


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