SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um mês após a morte de Zé Celso, seu viúvo, Marcelo Drummond, conta que deve começar a limpar o apartamento que pegou fogo no dia 6 de julho, causando a morte do dramaturgo, diretor e ator do Teatro Oficina.

Drummond falou com a reportagem após entrar no apartamento onde os dois moravam pela primeira vez desde o incêndio. Ele diz que o imóvel está sujo e que muitos pertences foram prejudicados pelas chamas, mas que já começou a reorganizá-lo.

Uma equipe especializada deve ser acionada a partir desta segunda (7) para analisar manuscritos e outros materiais de Zé Celso, muitos atingidos pelas chamas ou danificados pela fumaça, para que depois sejam encaminhados à casa de produção do Teatro Oficina.

"É um momento muito difícil, de ter que viver o luto. E do jeito que foi, né? Tem momentos que estou mais forte, mas por ter entrado no apartamento agora, estou num momento frágil", diz Drummond com a voz embargada.

Zé Celso morreu no começo de julho depois de ter tido 53% de seu corpo queimado em um incêndio causado por um aquecedor elétrico que consumiu seu apartamento, no Paraíso, bairro da zona sul paulistana, durante a madrugada do dia 4 daquele mês.


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