RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Juliano Cazarré, 46, em entrevista à Quem:
O ator, que estreia "Fuzuê" (Globo) no próximo dia 14, comenta sobre a saúde da filha Maria Guilhermina, 1, que nasceu com Anomalia de Ebstein, uma rara cardiopatia que afeta a válvula tricúspide do coração, e no último ano passou por cirurgias, ficou internada durante meses na UTI e chegou a ter uma parada cardiorrespiratória.
"Ela fez uma operação no coração e sabíamos que depois de tanto tempo faria outra para corrigir a válvula, mas neste meio tempo ela teve uma piora e uma parada cardíaca. Foi ressuscitada e isso deixou o quadro dela mais grave do que era", contou ele do momento mais difícil da vida da filha caçula.
Ele explicou que o quadro piorou após a parada. "Ela se tornou pneumopata e neuropata. Hoje em dia o coração dela é o que dá menos trabalho."
Casado com a stylist e editora Letícia Cazarré, ele e a mulher, em apoio com a equipe médica, cuidam de outros problemas que surgiram. "Precisamos recuperar a capacidade dela de respirar sozinha e ir melhorando a cognição e coordenação motora. Ela tem que ser muito estimulada para chegar o mais longe possível e, se Deus quiser, um dia ver ela correndo no jardim, brincando, indo para a escola, comendo sozinha."
Os pais se esforçam para gerar um ambiente rico em estímulos sensoriais para a filha. "Instalei uma televisão no quarto dela. Coloco programa de natureza, uma música clássica, vou colocar um desenho para eles [os filhos] verem juntos", concluiu.
NOVA INTERNAÇÃO
Letícia contou que a filha caçula precisou retornar ao hospital para realizar uma série de procedimentos e exames. "Conto com as orações de todos! A expectativa é voltar para casa hoje mesmo", escreveu ela ao divulgar um vídeo em que mostrou a bebê na ambulância.
Adiante, Letícia mostrou Maria Guilhermina já no hospital, no momento em que a bebê é levada na cama do hospital, para realizar os procedimentos e exame. Além disso, ela mostrou a interação com a filha antes disso e também o que leva na nécessaire.
"Três tipos de cânula de traqueostomia, fixadores de pescoço e injeção de anticoagulante", escreveu.
Há cinco dias, Letícia contou que Maria teve uma grave intercorrência e respirou sem o tubo da traqueostomia por quase uma hora.
"Recebi uma ligação dizendo que Guilhermina havia decanulado. É a pior intercorrência que pode acontecer com ela atualmente. Minha bebê poderia ter morrido. Mas Deus não perde batalhas! E hoje, mais uma vez, ele me mostrou que é ele, e mais ninguém, quem cuida de tudo. Tentando juntar as informações, não consigo entender como ela ficou respirando sozinha por 50 minutos. Só Deus explica", escreveu a mãe da bebê.
Nascida em 21 de junho do ano passado, a bebê foi diagnosticada com uma cardiopatia congênita rara.
Desde então, Maria Guilhermina já passou por diversas cirurgias durante os primeiros meses de vida, os quais passou internada na UTI.
Em janeiro, após sete meses internada desde o nascimento, a criança deixou o hospital.
Em março, Maria Guilhermina voltou a ser internada para trocar a cânula da traqueostomia.
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