SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A Organização Miss Universo rompeu com a franquia na Indonésia, após denúncias de assédio sexual, e cancelou uma edição futura planejada na Malásia.

Mais de meia dúzia de finalistas do concurso na Indonésia fizeram acusações contra os organizadores do concurso

Os membros teriam pedido para que elas se despissem para realizar um exame corporal em busca de celulite, ou cicatrizes, dois dias antes da cerimônia de coroação.

"À luz do que descobrimos que ocorreu no Miss Universo Indonésia, está claro que essa franquia não atendeu aos padrões, à ética, ou às expectativas da nossa marca", divulgou a Organização Miss Universo, sediada nos Estados Unidos, no sábado, 12, no X (antigo Twitter).

O comunicado afirma que "decidiu encerrar a relação com sua franquia na Indonésia, PT Capella Swastika Karya, e sua diretora nacional, Poppy Capella".

Em 8 de agosto, a polícia de Jacarta anunciou que iniciou uma investigação após a denúncia das finalistas

A franquia da Indonésia também detém a licença do Miss Universo Malásia, onde não haverá concurso este ano.

Em um comunicado publicado no Instagram, Capella negou qualquer envolvimento em qualquer exame corporal, dizendo que é contra "qualquer forma de violência ou assédio sexual".

O concurso em Jacarta foi realizado para escolher a representante da Indonésia no concurso Miss Universo deste ano, que ocorrerá em El Salvador, em 18 de novembro.


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