SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O velório da atriz Léa Garcia, morta na terça-feira (15), será no Theatro Muncipal do Rio de Janeiro, no sábado (19), numa cerimônia aberta ao público das 10h às 13h. As informações são do site Splash.
Ela morreu no dia em que seria homenageada no Festival de Gramado pelo conjunto da obra, aos 90 anos. De acordo com o Hospital Arcanjo São Miguel, a causa da morte foi um infarto agudo do miocárdio.
A artista, uma das primeiras atrizes negras do cinema e da televisão brasileira, fez sucesso cedo. Em 1959, esteve no páreo do prêmio de melhor interpretação feminina no Festival de Cannes por sua personagem em "Orfeu Negro", longa de Marcel Camus vencedor do Oscar de filme estrangeiro.
Depois de "Orfeu Negro", ganhou as telonas em "Ganga Zumba", de 1963, primeiro filme dirigido por Cacá Diegues nos moldes do cinema novo. O longa conta a história do líder do Quilombo dos Palmares, com trilha de Moacir Santos e participação de Cartola.
Mas não foi só no cinema que Garcia deixou sua marca. A atriz começou a trabalhar na Globo na década de 1970, quando integrou o elenco de "Assim na Terra Como no Céu", novela de Dias Gomes, como Dalva, doméstica de Renatão, feito por Jardel Filho.
A partir daí, sua carreira na televisão decolou. Participou de outras novelas como "O Homem que Deve Morrer", de 1971, e "Fogo Sobre Terra", de 1974, em que interpreta uma doméstica que mata o patrão. Gravada em pela ditadura militar, a cena precisou ser regravada.
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