SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Justiça do Distrito Federal vai manter a prisão preventiva de André Felipe de Souza Pereira Alves, acusado de vazar em grupos de WhatsApp fotos da autópsia dos cantores Marília Mendonça, Cristiano Araújo e Gabriel Diniz.

A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) à reportagem na tarde desta sexta-feira (1º) . A decisão, segundo o órgão, foi tomada pela 2ª Vara Criminal de Santa Maria.

A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), responsável pela defesa de Alves, não quis comentar o caso, afirmando que o processo é sigiloso e que informações só poderiam ser repassadas pelo TJDFT.

"Por se tratar de prisão preventiva, não há prazo de duração, podendo ser mantida ou revogada a depender do preenchimento dos critérios legais estabelecidos no Código de Processo Penal", afirmou o TJDFT por email.

Fotos do corpo de Marília Mendonça, morta num acidente de avião em 2021, circularam pela internet em abril deste ano. Suspeito do crime, Alves foi preso na mesma semana. Ele confessou que publicou as fotos no Twitter. No mês seguinte, a Justiça do Distrito Federal aceitou a denúncia do Ministério Público contra o homem.

O vazamento e compartilhamento das fotos de uma autópsia pode se enquadrar em vilipêndio, como é chamado o crime de humilhar e desrespeitar um cadáver. A detenção pode durar de um a três anos.

À época, a mãe e o irmão de Mendonça criaram um email para receber denúncias sobre pessoas que compartilharam as fotos nas redes sociais.


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