SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Jean Paulo Campos, 20, esteve na primeira noite do festival The Town, em São Paulo, onde estava ansioso para conferir os shows dos Racionais MCs e de Post Malone. O ator estava acompanhado de amigos, na noite deste sábado (2), no camarote em Interlagos. "Estou solteiro, pô, a correria é muito grande, é difícil", diz o ator, que ainda comemora o sucesso de "Vai na Fé" (Globo) e conta estar negociando seus próximos papéis.

"Tenho alguns projetos em mente, mas estou aproveitando bastante esse período em que estou mais tranquilo para aproveitar as coisas que eu estava querendo aproveitar, como fazer algumas coisas relacionadas a moda", afirma.

Durante a novela, ele fez bastante sucesso como o tímido Yuri, que era bissexual. "Foi uma experiência que eu estou órfão", diz. "Estou muito triste que acabou, mas também feliz porque aprendi demais com ele e estou colhendo bons frutos.?

Ele diz que, inclusive, muitas pessoas pararam de chamá-lo pelo nome de seu personagem mais conhecido até então, o Cirilo da novela "Carrossel". "Agora está bem dividido, Jean, Yuri e Cirilo", conta. Por falar na novelinha infantil do SBT, o ator também comentou a briga pública entre sua ex-colega de elenco, Larissa Manoela, e os pais.

"Pô, eu queria estar muito mais próximo dela do que estive esses tempos por conta da novela", lamenta. "Eu estava gravando muito, não conseguia estar próximo de quase nenhum amigo meu 100%, mas sei que a Larissa é uma menina ultratalentosa, ultra-esforçada, e tenho certeza de que ela vai colher o dobro, o triplo, o quádruplo do que colheu até hoje."

O ator, que também começou a carreira muito cedo, diz ainda que atores mirins têm que contar com os pais na administração das finanças, e que muitas vezes isso continua quando eles crescem. "Todos nós que começamos sendo atores mirins temos essa relação com os pais, é realmente comum eles cuidarem do nosso dinheiro porque a gente não tem nenhuma condição de fazer isso com oito, sete anos de idade."

"Depois a maioridade, eu acabei tendo noção mais dos trabalhos que eu acabava fazendo, mas realmente é muito difícil", avalia. "Acho que para todos os artistas, de qualquer idade, juntar essa coisa da arte e dos negócios é muito difícil porque são coisas que acabam limitando a nossa criatividade e afetando o nosso mental."


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