SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Quase dois meses após a morte de Fernanda Silva Valoz da Cruz Pinto morrer, em Maceió, Alagoas, o laudo toxicológico apontou a presença das substâncias sulfotep e terbufós, usadas como pesticida, no organismo da vítima.

A jovem tinha 27 anos e, segundo a família, horas antes de morrer, comeu um bombom dado por uma suposta cigana no centro da capital.

Ela foi ao local pagar uma conta e teria sido abordada pela desconhecida com um pedido para ler sua mão. De acordo com Bianca Cristina, prima de Fernanda, a idosa teria dito a jovem que ela teria poucos dias de vida.

"Ela vomitou, ficou com visão meio turva, corpo mole... foi questão de horas. Ela chegou em casa, passou mal, no outro dia se recuperou um pouquinho, depois se sentiu mal de novo. A prima a acompanhou até a emergência e, na madrugada, ela faleceu", disse Bianca em entrevista ao jornal AL2. "Como [o bombom] estava embaladinho, não passou pela cabeça dela [que pudesse representar algum perigo]. E como estava com fome, ela resolveu comer."

O exame, porém, não confirma que o envenenamento tenha sido pelo bombom consumido pela vítima. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital, que pede ajuda pelo Disque Denúncia para qualquer informação.


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