SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O cantor Jerry Smith utilizou as redes sociais nesta segunda-feira (23) para responder às acusações de ter cometido suposta homofobia e transfobia. Os seguidores do artista se revoltaram após ele compartilhar um vídeo no qual um pastor falava que homens não devem usar maquiagem, fazer as sobrancelhas e depilar as pernas.

No Instagram, ele deixou de ser seguido por Pabllo Vittar e, horas depois, afirmou que o post foi sarcástico. "Postei e falei: 'Está na bíblia'. E dei risada. Eu não concordo com ele. Isso que eu quis passar, estão ligados? Só que eu acabei me expressando errado. Não sou homofóbico, não sou transfóbico também", afirmou Smith.

Em outra postagem, o cantor compartilhou um vídeo em que duas influenciadoras trans são humilhadas em um banheiro de shopping. "Tenho medo de algumas pessoas se aproveitarem da palavra trans e se aproveitarem das mulheres. É a minha opinião, mas não sou transfóbico, de maneira nenhuma, só joguei para refletir", completou, em outro vídeo nos stories.

Em relação à postura de Pabllo, o cantor afirmou que se fosse preconceituoso, os dois não teriam gravado juntos o videoclipe "Clima Quente", em 2020.

"Se eu fosse transfóbico, nem com a Pabllo Vittar eu gravava. Tenho videoclipe com ela e tudo. Inclusive, Pabllo Vittar é um amor de pessoa. Ela pode falar pessoalmente no Instagram dela, ela sabe como eu sou. Se eu fosse transfóbico, a Pabllo Vittar não me seguiria. Agora acho que deixou de me seguir por causa dessa parada, mas não sou transfóbico."


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