SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - As últimas palavras de John Lennon foram reveladas pelo concierge que trabalhava na recepção do prédio em que o astro dos Beatles foi assassinado a tiros.

O novo documentário da Apple TV+, "John Lennon: Murder Without a Trial", investiga o crime cometido pelo fã obcecado Mark David Chapman em 8 de dezembro de 1980.

Jay Hastings trabalhava na recepção do edifício Dakota, em Nova York, onde Lennon morava com sua esposa, Yoko Ono, e seu filho, Sean Ono Lennon.

"Ele passa correndo por mim. Ele disse: 'Levei um tiro'. Tinha sangue saindo de sua boca. Ele simplesmente caiu no chão", disse Jay Hastings

"Eu o virei de costas, tirei os óculos e coloquei-os sobre a mesa. E Yoko estava gritando: 'Chame uma ambulância, chame uma ambulância, chame uma ambulância'".

O taxista Richard Peterson, que testemunhou o crime, também participa do documentário. "Lennon estava entrando e um garoto disse: 'John Lennon'. Ele era um cara corpulento. Estou olhando para ele pela janela da frente do meu táxi, quando ele atira. Esse cara acabou de atirar em John Lennon. Achei que eles estavam fazendo um filme, mas não vi nenhuma luz, câmera ou qualquer coisa, então percebi: 'Ei, isso não é um filme'".

A Apple diz que o documentário de três partes revelará "detalhes chocantes do trágico assassinato de Lennon" e incluirá entrevistas com alguns de seus amigos mais próximos, juntamente com os advogados de defesa, psiquiatras, detetives e promotores de Chapman.

Chapman, 68 anos, está atualmente detido no Centro Correcional Green Haven, em Nova York. Em uma audiência de 2020, ele pediu desculpas à Yoko, chamando o tiroteio de um ato "desprezível" e "extremamente egoísta".

"Sinto muito pela dor que causei a ela", disse ele. "Eu penso nisso o tempo todo."

"John Lennon: Murder Without a Trial" será lançado em 6 de dezembro.


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