SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O rapper americano Sean Combs, também conhecido como Diddy, foi acusado de assédio sexual por um homem, o produtor Rodney "Lil Rod" Jones, seu ex-funcionário. É a quinta vez que ele recebe uma denúncia do tipo.

No processo, Jones diz que Combs interagiu sexualmente com ele sem seu consentimento, e que o rapper o forçou a contratar profissionais do sexo e se relacionar com eles. Ele pede US$ 30 milhões de indenização, segundo a revista Variety, que diz ter tido acesso ao processo.

No processo, ainda de acordo com o veículo, Jones teria afirmado que o rapper usou e distribuiu cocaína e outras drogas ilícitas, exibiu armas de fogo ilegais, e deu bebidas alcoólicas a menores de idade.

A advogada de Combs, Shawn Holley, negou as acusações em comunicado enviado à Variety. "Lil Rod nada mais é do que um mentiroso que entrou com uma ação judicial em busca de um pagamento imerecido. Ele tenta ganhar manchetes ao mencionar eventos que são pura ficção", afirmou.

"Temos provas indiscutíveis de que as suas afirmações são mentiras completas", seguiu ela. "Nossas tentativas de compartilhá-las com o advogado do Sr. Jones, Tyrone Blackburn, foram ignoradas, pois ele se recusa a retornar nossas ligações. Iremos então abordar estas alegações bizarras em tribunal."

Jones ainda teria ainda dito, no processo, que morou com Combs em várias de suas residências nas cidades de Nova York, Los Angeles e Flórida, nos EUA. Ele afirma ter vivido com o rapper por dois meses, entre setembro e novembro de 2022, período em que teria sofrido várias tentativas de assédios.

Ele teria alegado que passou recebeu apalpadas no ânus sem consentimento, e que foi forçado a trabalhar no banheiro de Combs enquanto o músico tomava banho.

As denúncias de assédio contra o rapper surgiram em novembro do ano passado, quando a cantora Cassie decidiu mover um processo contra o cantor alegando ter sido estuprada e espancada ao longo de uma década. Em seguida, outras mulheres afirmaram que também foram abusadas sexualmente por Combs.

Uma delas afirma ter sido estuprada em grupo quando tinha 17 anos. Jane Doe diz ter estado com o rapper em um jato particular de Michigan para Nova York, onde foi estuprada por três pessoas, incluindo Combs e Harve Pierre, presidente da Bad Boy Entertainment.

O rapper, porém, nega todas as acusações. "Alegações repugnantes foram feitas contra mim por indivíduos em busca de dinheiro fácil. Quero deixar bem claro: não fiz nenhuma das coisas horríveis que estão sendo alegadas. Lutarei por meu nome, minha família e pela verdade", afirmou ele nas redes sociais.


Entre na comunidade de notícias clicando aqui no Portal Acessa.com e saiba de tudo que acontece na Cidade, Região, Brasil e Mundo!