Turma da Mônica - Laços

Nome do Colunista Victor Bitarello 2/07/2019

Levado ao cinema pela ansiedade de rever meus "amigos" da infância, não aguentei esperar muito. Não pude ir na estreia, quinta-feira, então fui na sexta. E eis que, em pouco tempo de filme, eles aparecem: Cebolinha, Cascão, Mônica, Magali. Caramba... que delícia ver meus queridos. Tão queridos. A turminha dos quadrinhos, que chegavam pelos correios todos os meses (nós assinávamos as revistinhas). "Turma da Mônica: Laços" é um filme feito para nós. Para nós que somos amigos deles já de tantos anos.

Tendo como protagonistas os personagens Mônica e Cebolinha, o filme tem por pano de fundo o rapto do cachorro Floquinho, que acarreta em mais um dos planos infalíveis do garoto. Desta vez não para roubar o coelhinho Sansão, mas para salvar o cachorro. Juntos, os quatro amigos passam por aventuras a fim de encontrá-lo.

O grande barato do longa é que ele não força a barra, mostrando coisas que não tem a ver com a realidade do que eles sempre foram. E também tem o carinho da produção, que se esmera em nos deleitar com a caracterização dos personagens. Titi, Marina, Franjinha, Louco, Cascuda, Sansão. Não se ocupam com discussões aprofundadas, o que torna o filme muito possível para crianças bem pequenas, e também interessante para adultos, que provavelmente somente irão se forem fãs (meu caso), ou para levar seus filhos.

Pensando bem, há uma tentativa de puxar uma discussão filosófica, com o personagem de Rodrigo Santoro, o Louco. Mas confesso que achei meio boba...

Não se vê ali grandes trabalhos de atuação. Vê-se ali perfis. Escolheram os atores por perfil. E foram muito felizes nisso, porque eles lembram demais as crianças das histórias.

Talvez como defeito, eu apontaria que, como é um filme extremamente infantil, ele podia ser menor do que já é (100 minutos), e o roteiro podia ser um pouquinho mais agitado, pois há momentos em que é monótono.

Mas mesmo assim, prestigiem! Levem seus filhos!

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