Idealizado e realizado pelo duo NU’ZS, o show “Chico Buarque - Um Outro Olhar” será apresentado no Teatro Paschoal Carlos Magno, localizado na Rua Gilberto de Alencar, atrás da Igreja São Sebastião – Centro, no próximo sábado, 25, às 20h30. A proposta é criar uma nova imagem para as canções de um dos mais destacados artistas brasileiros, apresentando um Chico pop e radiofônico. O espetáculo tem duração média de 120 minutos, com classificação indicativa de 16 anos. Os ingressos podem ser adquiridos pelo aplicativo Sympla.

Com arranjos que misturam elementos sonoros da música orgânica e da música sintética, o show estreou nacionalmente em 2019, já tendo passado por dezenas de cidades como: Fortaleza, Aracaju, Recife e Belo Horizonte. Para dar um outro olhar aos clássicos do artista carioca, o duo NU’ZS, que é formado por Max Silva (guitarras, voz, teclados e arranjos) e Marcê Porena (direção de cena e voz), utiliza também elementos do teatro, com uma interpretação singular, oferecendo ao público uma experiência sonora, visual e poética.

Chico Buarque já foi gravado e apresentado de diversas maneiras, por diversos artistas nacionais e internacionais, mas a decisão de criar um Chico mais pop e ao mesmo tempo teatral, tem a intenção de conectar a obra do artista a um público que talvez não seja tão familiarizado com as canções. Além disso, o show busca criar uma outra percepção e subjetividade da obra aos amantes tradicionais do cantor.

Max Silva, diretor musical do show, optou por explorar a tecnologia para criação dos novos arranjos, tocando e gravando todos os instrumentos, desde baterias a sintetizadores, que suprimem a necessidade de ter uma banda ao vivo, por isso, o show se torna minimalista, com apenas dois artistas em cena. Mas, ao mesmo tempo, o espetáculo se torna grandioso, pela quantidade de instrumentos que são ouvidos pelo público.

A luz do espetáculo é desenhada pelo iluminador de teatro Guilherme Bonfanti, experiente profissional das artes cênicas, responsável recentemente pela luz da montagem “Roda Viva”, também de Chico Buarque, assinada pelo diretor paulista José Celso Martines Corrêa.

O repertório do show enfatiza canções conhecidas, passando por diversas fases do autor e sendo dividido em “ATO I”, com músicas que trazem arranjos com uma linguagem mais pop, como em “Sob Medida” (1979), e o “ATO II”, mais intimista com canções como: “As Vitrines” (1981).
 

O show marca também, o lançamento do EP, volume 1, com músicas como: “Tatuagem” (1973), “Sem Açúcar” (1975), “Sob Medida” (1979) e “Olhos nos Olhos” (1976).