BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente da Fiemg (Federação da Indústria de Minas Gerais), Flávio Roscoe, afirma que a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ignorou convite para ouvir as demandas da entidade.

Segundo ele, os convites foram disparados simultaneamente para o petista e Jair Bolsonaro (PL), mas somente o presidente respondeu.

Ele esteve na federação em 6 de outubro, acompanhado do candidato a vice, Braga Netto, do governador Romeu Zema (Novo) e de uma comitiva de deputados aliados.

O PT, no entanto, tem outra versão. O líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (MG), diz que só foi procurado por um representante da Fiemg na segunda-feira (10), pedindo contatos da campanha. Há a possibilidade de Lula ser representado por seu candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB).

De acordo com a campanha do petista, o convite está sendo analisado.

Segundo Roscoe, a entidade quer entregar um documento com 91 pontos, como autorização para todos os setores da indústria trabalharem nos domingos e feriados, definição de novas regras para o teletrabalho e a desoneração da folha de pagamentos.

Outra demanda, já sinalizada por ambas as candidaturas presidenciais, é a recriação do Ministério da Indústria, Comércio e Serviço. "A indústria representa 22% do PIB nacional. Não é justo que, assim como a Agricultura, tenha um ministério próprio para tratar das suas questões?", questiona Roscoe.

O presidente da Fiemg publicou em agosto uma nota em defesa da liberdade de expressão, após empresários bolsonaristas terem sido alvo de uma operação da PF (Polícia Federal) por supostamente tramarem um golpe caso Lula fosse eleito.


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