SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Posto Ipiranga virou alvo de boicote de bolsonaristas nas redes sociais.
O movimento parece surpreendente porque, ainda em 2018, Bolsonaro apelidou Paulo Guedes de Posto Ipiranga, por supostamente ter todas as respostas da agenda econômica concentradas no ministro. Era uma referência à campanha publicitária da rede de combustíveis, que divulgava uma vasta oferta de serviços, desde o banco até a lanchonete.
Nos últimos dias, porém, passou a circular nas redes sociais uma convocação de boicote ao posto Ipiranga por novas razões políticas.
O motivo foi o apoio de Pedro Wongtschowski, presidente do conselho de administração do grupo Ultra, a Lula no 2º turno. O empresário apoiou Simone Tebet (MDB) no 1º turno e foi um dos maiores entusiastas da terceira via. Há pouco mais de uma semana, Wongtschowski aderiu a um grupo de pessoas que gravaram vídeos, divulgados nos canais de Tebet no YouTube, para detalhar publicamente suas escolhas para o dia 30 de outubro.
"Votei na Simone Tebet com muita convicção no 1º turno. E no 2º turno votarei 13. Voto por um imperativo civilizatório. Voto para ter o direito, nos próximos quatro anos, de discordar. E a discordância é essencial para a manutenção do regime democrático e para o progresso do país", disse o empresário no vídeo.
O texto do boicote bolsonarista que agora circula no WhatsApp diz que o Grupo Ultra, proprietário da rede de postos Ipiranga, declarou voto ao Lula, e por isso convoca os apoiadores de Bolsonaro a darem uma "resposta a eles".
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