SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em reunião na tarde desta terça-feira (1º), os movimentos sociais da base de apoio de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegaram à conclusão de que, por enquanto, devem manter vigilância, mas não devem agir fisicamente em relação aos atos golpistas de bolsonaristas que têm bloqueado rodovias pelo país desde que Jair Bolsonaro (PL) perdeu a eleição, no domingo (30).

A reunião envolveu representantes dos principais movimentos sociais que dão suporte a Lula, como MTST, MST, Central de Movimentos Populares, centrais sindicais e partidos de esquerda.

Ao longo do dia, como mostrou a coluna Mônica Bergamo, MTST e MST divergiram em estratégias traçadas em relação aos bloqueios. O primeiro movimento inicialmente decidiu enviar manifestantes para liberar as estradas, ao passo que o segundo recomendou cautela.

O posicionamento do MST foi consagrado na reunião desta terça, da qual saiu a recomendação aos militantes de que não caiam em provocações de bolsonaristas e deixem que as autoridades cumpram o papel de tirá-los dos locais que estão obstruindo.


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