SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Depois da assembleia que votou pela destituição de Josué Gomes da Silva da presidência da Fiesp, o empresário recebeu novos apoios em defesa de sua permanência no comando da entidade.

Além de Ricardo Patah, presidente da UGT, e Juruna, secretário-geral da Força, outros líderes sindicais aderiram a um manifesto de solidariedade a Josué organizado por membros do comitê responsável pelo ato em defesa da democracia no ano passado.

As novas assinaturas incluem Miguel Torres, presidente Força Sindical, Antonio Neto (CSB), Adilson Araújo (CTB), e Moacyr Tesch (NCST). A CUT não assinou. Quando assumiu a presidência da Fiesp, no início do ano passado, Josué abriu um movimento de reaproximação, marcando reuniões com os representantes dos trabalhadores, diálogo que havia sido congelado nos últimos anos da gestão de Paulo Skaf.

Além das centrais, o presidente da Fiesp também recebeu apoio do Conselho Superior de Economia da federação.

"Preferências políticas, uma vez que não existem motivos minimamente fundados para destituição, não encontram respaldo nos estatutos da Fiesp. Trata-se de ardil com o qual não compactuamos", escreveu o conselho em comunicado.

Os conflitos na Fiesp, liderados por um grupo de sindicatos opositores de Josué, vieram à tona em meados do ano passado, quando o presidente da Fiesp envolveu o nome da entidade nos atos em defesa da democracia para reagir à escalada do ex-presidente Bolsonaro contra as urnas.


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