SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), Josué Gomes, e seu antecessor, Paulo Skaf, assinam nota conjunta que promete ser o "tratado de paz" da entidade. Fechado nesta quinta-feira (26), o acordo deve encerrar meses de uma briga tornada pública, que incluíram pedidos de assembleia, votação pela destituição do atual dirigente, posse interina de um vice e até notificação extrajudicial.
"Concluímos que cabe a nós dar o exemplo de superação de divergências", dizem Skaf e Josué no documento ao qual a Folha teve acesso.
Na nota, os dois afirmam ter refletido juntos sobre a situação da indústria e da federação, e que decidiram usar "toda nossa energia, capacidade de liderança e de articulação" para fortalecer a entidade e, a partir dela, o processo de reindustrialização do Brasil.
O documento foi construído nesta quinta durante o decorrer do dia e divulgado pela Fiesp no fim da tarde.
Josué Gomes havia feito os primeiros acenos por pacificação no início da semana, quando se reuniu com sindicatos e garantiu que as entidades teriam mais espaço na composição dos conselhos superiores e dos departamentos.
Na reunião marcada para discutir a criação de um comitê de aperfeiçoamento de governança, o presidente da Fiesp também teria dito, segundo dirigentes presentes ao encontro, que buscaria os que votaram por sua deposição para tentar uma conciliação.
No mesmo dia, dirigentes da oposição ouvidos pela Folha já falavam nessa possibilidade, mas apontavam que o aceno teria de partir de Josué. O aceno veio.
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