SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em plenária nesta quinta-feira (2), movimentos sociais que nos últimos anos articularam grandes manifestações pelo impeachment de Jair Bolsonaro (PL) decidiram realizar em 20 de março a primeira mobilização nacional desde o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As manifestações têm como objetivo pressionar pela redução da taxa de juros e pela saída de Roberto Campos Neto da presidência do Banco Central. A data foi escolhida para anteceder as reuniões do Copom, em 21 e 22 de março, que têm como um dos temas a definição da taxa de juros.

Campos Neto tem sido criticado pelo próprio presidente da República, que disse nesta quinta que o economista não foi eleito para nada e que o Brasil não pode ser refém dele.

"Avaliamos como importante a decisão de manter esse espaço de articulação, apoiar o governo, mas manter a autonomia e a mobilização pelas pautas populares e também o enfrentamento em defesa da democracia e contra o fascismo", diz Raimundo Bomfim, da Central de Movimentos Populares.

A abertura da plenária dos movimentos populares desta quinta foi feita por Gleisi Hoffmann, presidente do PT, que tem tomado a frente nas críticas às políticas do Banco Central.

Participam da articulação as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, da qual fazem parte movimentos, centrais sindicais e partidos como MST, MTST, CUT, CTB, Força Sindical, PT, PSOL, PCdoB, entre outros.


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