SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Conexis, entidade que representa companhias como Claro, Oi, Tim e Vivo, levou ao Ministério das Comunicações a proposta do setor para a criação de um programa de inclusão sociodigital da população de baixa renda. A demanda já vinha sendo discutida pelo setor na gestão Bolsonaro, segundo Marcos Ferrari, presidente-executivo da Conexis.

A iniciativa é inspirada no programa americano Lifeline, que oferece desconto nos serviços de telefonia para consumidores de baixa renda do país, afirma Ferrari. Para isso, segundo ele, o governo brasileiro poderia usar recursos do Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações).

É o dinheiro que todos nós, consumidores, pagamos que vai para esse fundo. Só que ele não é usado para fazer a política pública. Sempre foi usado para fazer superávit primário", diz.

A expansão dos serviços de internet no Brasil para pessoas de baixa renda foi pauta da equipe de transição do governo Lula, que menciona a criação de uma 'bolsa internet' e investimentos em infraestrutura como saídas para o problema.


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