SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A conversa sobre a criação de uma taxa para a poluição provocada pelo aeroporto de Congonhas é vista com bons olhos, segundo o secretário-executivo de Mudanças Climáticas da Prefeitura de São Paulo, Antonio Fernando Pinheiro Pedro.
O tema voltou à pauta nos últimos dias, depois que os moradores do entorno sugeriram à prefeitura um projeto de lei para instituir uma taxa de fiscalização de poluição e ruído aeronáutico no aeroporto equivalente a R$ 30 por passageiro a ser recolhida pela concessionária.
O secretário ressalva que a sugestão da vizinhança do aeroporto não chegou ainda à Secretaria de Mudanças Climáticas. Ele afirma que o assunto não é novo e tem horizonte positivo.
"Nós [da Seclima] fomos um dos primeiros a discutir essa questão na Alesp. Essa reunião dos moradores com a prefeitura não foi comunicada à Seclima. Não posso falar sobre o que está sendo encaminhado pelo Executivo, mas acho que isso tem que passar por nós, porque envolve uma questão relacionada à operação de viação aérea na cidade, que contribui enormemente com a massa de emissões de gases de efeito estufa em nosso município", diz Pinheiro Pedro.
Nesta terça (4), o prefeito de São Paulo Ricardo Nunes prometeu que vai analisar.
Em nota, a Secretaria Municipal da Casa Civil de São Paulo afirma que, após o período de análise, vai continuar as conversas com a associação dos moradores de Moema.
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