SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As expectativas para as vendas desta Páscoa não apontam grandes saltos em relação ao ano passado.
Para Antonio Pereira Carvalhal Neto, diretor da Casa Flora, importadora de bebidas e alimentos, a projeção de estabilidade está ligada ao alto patamar dos juros, que prejudica os revendedores.
"Muitos clientes, que previam abrir uma loja, um mercado, estão com receio de buscar esse capital de investimento nos bancos. As taxas acabam limitando esse movimento, reduzindo a chance de ampliação e, é claro, afetando o consumo. A cadeia inteira é afetada", afirma Neto.
A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) já vinha sinalizando perspectiva de um aumento tímido de 2,8% no volume de vendas.
Nas lojas da região da 25 de Março, em São Paulo, a previsão também é de uma Páscoa empatada com 2022, segundo Marcelo Mouawad, diretor da Univinco (que reúne lojistas do bairro).
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