SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Desde as invasões das fazendas da Suzano na Bahia pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), há dois meses, empreendedores do setor agrícola e agroindustrial têm dito que podem repensar seus investimentos no país.

O argumento do corte na criação de empregos pode ser usado para pressionar o governo Lula na condução do caso.

Empresários do setor também alertam que as invasões devem aumentar a divisão no país, fortalecendo a extrema direita.

A onda de ações do MST irritou o presidente, que teme o desgaste com o agronegócio, além do receio de que essa mobilização atrapalhe o andamento das pautas de interesse para o governo no Congresso.

Neste fim de semana, o MST deixou a área da Embrapa em Pernambuco. Também nos últimos dias, mais de 500 famílias invadiram outras três áreas consideradas improdutivas pelo MST na Bahia.

com Fernanda Brigatti


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