O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (1º) estar confiante com o crescimento da economia brasileira. Para ele, o Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, deve superar as estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) em 2023.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje que o PIB cresceu 1,9% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com os últimos três meses do ano passado.
“A gente vai crescer mais do que a expectativa que o FMI está fazendo. Como nós já recuperamos todas as nossas políticas sociais, o dinheiro começa a circular junto às pessoas mais pobres desse país. Essas pessoas vão virando consumidor, esse consumo vai gerando mais comércio. Esse comércio vai gerando mais emprego, esse emprego vai gerando mais salário, esse salário vai gerando mais emprego e mais consumo. É isso que eu faço a aposta”, disse o presidente aos jornalistas.
Lula acrescentou que “vão ficar surpresos com a nossa economia”, em referência ao fundo.
Em abril, o FMI reduziu a previsão de crescimento da economia brasileira para 0,9% em 2023, abaixo da média mundial e da média dos países da América Latina e Caribe. No relatório anterior, de janeiro, a previsão era maior, de 1,2%.
Lira e cargos
O presidente Lula negou que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tenha solicitado cargos na Esplanada dos Ministérios.
“Não pediu e nem poderia pedir, porque o PP é um partido de oposição, e tem gente que vota com a gente”, respondeu à imprensa. “Se ele pedir, a gente vai avaliar, mas até agora, eu nunca ouvi o Lira pedir ministro”, complementou.
A Câmara dos Deputados aprovou na noite dessa quarta-feira (31) a MP que organiza os ministérios do governo Lula. A aprovação ocorreu quase no prazo final de validade da medida, que expirava nesta quinta-feira (1º). Antes da votação, Lira disse à imprensa que havia uma “insatisfação generalizada” com o governo e uma possível derrota com a não aprovação da MP deveria ser atribuída à falta de articulação do governo federal.
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