BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A proposta de compra da Braskem pela Unipar vence em dez dias e não deve ser refeita, segundo pessoas que participam das negociações.

A família Odebrecht, dona da Novonor, empresa que detém 50,1% das ações da Braskem, quer continuar no negócio como minoritária e, por isso, é contrária à outra oferta, feita pela estatal árabe Adnoc e o fundo Apollo -que pretendem adquirir toda a companhia.

A Unipar aceita ter a Novonor como sócia, com até 4% de participação.

O problema é que as ações da Braskem foram dadas em garantia pela Novonor aos bancos credores, que têm a palavra final sobre o futuro do controle da petroquímica.

Hoje a Novonor deve cerca de R$ 15 bilhões para Bradesco, Itaú, BB, BNDES e Santander.

Ainda segundo relatos, o Itaú é o mais resistente em concordar com a pretensão dos Odebrecht de continuarem como sócios na Braskem.

Por outro lado, a Novonor quer resolver o impasse para retirar de seu balanço o peso de uma dívida bilionária. Querem, com essa operação, resolver o processo de recuperação judicial.

Consultadas, as empresas não quiseram comentar.


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