SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar abriu em queda nesta quarta-feira (11), logo após a divulgação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que subiu 0,26% em setembro, um resultado melhor do que o esperado por analistas.
Além do índice no Brasil, o mercado aguarda novos dados de inflação nos Estados Unidos e a divulgação das atas da última reunião do Fed (Federal Reserve, o banco central americano), buscando alinhar apostas sobre o futuro da política de juros no país.
Após a divulgação do IPCA, o dólar estava cotado, às 9h08, a R$ 5,0390 para venda, uma queda de 0,34% em relação ao dia anterior.
Na terça (10), o dólar registrou forte queda, acompanhando o movimentos dos títulos americanos, os chamados "treasuries", após discursos mais brandos de autoridades do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) sobre uma possível pausa nos juros no país.
Depois de terem atingido seus níveis mais altos em 16 anos, os rendimentos dos títulos de dez anos americanos caíram 0,15 ponto percentual, para 4,65%, com a retomada das negociações após um feriado na segunda (9). Os rendimentos de dois anos também recuaram, caindo 0,12 ponto.
Quedas nos títulos americanos tendem a depreciar o dólar pois reduzem a atratividade da renda fixa dos EUA, fazendo investidores alocarem seus recursos em mercados de maior risco, como em países emergentes e na renda variável.
Com isso, a Bolsa brasileira subiu 1,37%, aos 116.736 pontos. As negociações locais também foram apoiadas por um forte aumento na projeção do FMI (Fundo Monetário Internacional) para o crescimento da economia brasileira neste ano. O Fundo passou de 2,1% para 3,1% sua estimativa de alta para o PIB (Produto Interno Bruto do Brasil).
As principais altas ficaram com Vale e Petrobras, que subiram 0,49% e 0,71%, respectivamente, e foram as mais negociadas do pregão.
Os índices americanos S&P 500, Dow Jones e Nasdaq subiram 0,52%, 0,40% e 0,58%, respectivamente.
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