RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Em 2023, 8 das 16 capitais e regiões metropolitanas que integram o cálculo do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) fecharam o ano com inflação superior à média nacional de 4,62%.
Outras sete metrópoles acumularam variação de preços inferior à do país, enquanto uma (Rio Branco) registrou a mesma taxa do Brasil, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Conforme o órgão, Brasília teve a maior inflação acumulada das capitais e regiões metropolitanas em 2023: 5,5%. O resultado foi influenciado principalmente pela carestia das passagens aéreas (93,57%), do plano de saúde (11,79%) e da gasolina (9,44%), afirma o IBGE.
Vitória (5,1%), Belo Horizonte (5,05%) e São Paulo (4,97%) aparecem na sequência do ranking das metrópoles com as maiores variações do IPCA em 2023.
Fortaleza (4,88%), Belém (4,82%), Campo Grande (4,76%) e Porto Alegre (4,63%) também registraram inflação maior do que a média brasileira (4,62%) no ano passado.
A outra ponta da lista é preenchida por São Luís. Em 2023, a capital do Maranhão registrou o menor acumulado do IPCA entre as metrópoles: 1,7%.
O resultado local foi puxado para baixo pelas quedas dos preços das carnes (-13,52%) e do gás de botijão (-15,40%), diz o IBGE.
Recife (3,18%), Goiânia (3,82%), Aracaju (3,94%), Curitiba (4,18%), Rio de Janeiro (4,29%) e Salvador (4,48%) também registraram inflação menor do que a média nacional (4,62%) no ano passado.
IPCA acumulado em 2023, em %
Brasília (DF) 5,5
Grande Vitória (ES) 5,1
Belo Horizonte (MG) 5,05
São Paulo (SP) 4,97
Fortaleza (CE) 4,88
Belém (PA) 4,82
Campo Grande (MS) 4,76
Porto Alegre (RS) 4,63
Rio Branco (AC) 4,62
Brasil 4,62
Salvador (BA) 4,48
Rio de Janeiro (RJ) 4,29
Curitiba (PR) 4,18
Aracaju (SE) 3,94
Goiânia (GO) 3,82
Recife (PE) 3,18
São Luís (MA) 1,7
Fonte: IBGE
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