SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em um dia que começou com os investidores atentos com a divulgação de dados decepcionantes de grandes economias, o dólar abriu em queda nesta quinta-feira (15).

O mercado ainda digere os resultados dos PIBs (Produto Interno Bruto) divulgados por Japão e Reino Unido, que colocaram os dois em recessão, na manhã desta quinta. O resultado é um sinal de que os principais bancos centrais não persistirão muito tempo com a política monetária restritiva.

Diante deste quadro, a moeda norte-americana abriu o dia com recuo de 0,22%, cotada a R$ 4,9618.

Na quarta-feira (14), o dólar se valorizou 0,22%, a R$ 4,9716, enquanto o Ibovespa teve queda de 0,79%, a 127.018,29 pontos

O resultado foi um reflexo dos dados divulgados pelos Estados Unidos na terça-feira (13), com a desaceleração do CPI (índice de preços ao consumidor, na sigla em inglês) para 3,1% em janeiro, uma queda menor do que o esperado ?economistas consultados pela Bloomberg previam 2,9%.

Na comparação com dezembro, o avanço mensal subiu 0,1 ponto percentual para 0,4%, o maior desde setembro.

A surpresa negativa abalou investidores, que previam o início do ciclo corte nos juros americanos em maio. Com a inflação mais forte que o esperado, as apostas migraram para junho.

Enquanto o mercado brasileiro estava fechado pelo Carnaval, as ADRs (recibos de ações) brasileiras negociadas nas Bolsas dos EUA acompanharam o viés negativo.

Na quarta, o S&P 500 subiu 0,91% e o Dow Jones, 0,33%. Já o Nasdaq teve ganhos de 1,30%, impulsionado pelas big techs.

Os índices de Wall Street haviam caído para mínimas em mais de uma semana na terça. O Dow Jones registrou seu pior dia em 11 meses.


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