SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar rondava a estabilidade na manhã desta terça-feira (26), após divulgações da ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) e de números de inflação mais altos que o esperado no Brasil.
Na ata do Copom, o comitê afirmou que entender a alteração na comunicação sobre os passos futuros como uma indicação de mudança no ciclo da política de juros é um equívoco.
Embora o cenário-base não tenha sido alterado significativamente entre os encontros de janeiro e março, o comitê considerou apropriado ganhar mais flexibilidade diante das incertezas no cenário internacional e no ambiente doméstico.
Para alguns membros do Copom, se essa incerteza permanecer elevada à frente, uma redução no ritmo de cortes de juros pode ser apropriada, ainda que a taxa ao término do ciclo não sofra alterações.
Também nesta manhã, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta terça que a inflação medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) desacelerou para 0,36% em março, acima da mediana de projeções levantadas pela Bloomberg, de 0,30%.
Às 9h45, o dólar subia 0,11%, cotado a R$ 4,980.
Na segunda (26), a Bolsa brasileira registrou oscilação negativa, pressionada pelo desempenho negativo dos índices americanos e por recuos do setor financeiro. A alta do petróleo no exterior, no entanto, limitou as perdas do índice.
O dólar também recuou, enquanto investidores aguardam, além da ata do Copom (Comitê de Política Monetária), novas sinalizações sobre o futuro da política de juros dos Estados Unidos, incluindo discursos de diretores do banco central americano e dados de inflação.
Com isso, o Ibovespa terminou a sessão desta segunda com recuo de 0,07%, praticamente estável aos 126.931 pontos, enquanto o dólar caiu 0,48%, a R$ 4,973.
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