A formação continuada dos professores colabora para educação de qualidade

Luiz Roberto Martins Luiz Roberto Martins 5/06/2018

Caros leitores, o diploma de graduação é o primeiro passo a ser dado para uma formação profissional. Em outros segmentos, como engenharia, por exemplo, os profissionais necessitam buscar novos aprendizados devido à evolução tecnológica que cresce rapidamente.

A área de saúde, em função de novas descobertas científicas, necessita de especialistas que estão focados nos estudos para que acompanhem o surgimento de novos medicamentos que previnem e tratam as doenças. A educação, por se tratar de ciências humanas e também pela sociedade estar em constante evolução, requer esta prática, ou seja, faz-se necessário uma pesquisa incessante para novos saberes.

As mudanças comportamentais influenciam diretamente na escola exigindo que os profissionais desta área busquem cada vez mais conhecimentos. Sabemos que os professores não possuem formação para lidarem com o Bullying, a inclusão de alunos especiais, a nova realidade familiar dos tempos atuais e a evolução tecnológica. Diante desta realidade, os planos educacionais dos municípios e estados devem alinhar suas ações capacitando seus docentes oferecendo debates, oficinas, workshops e até mesmo estudos de casos que contribuam significativamente na formação continuada de toda a equipe com o objetivo de melhorar a qualidade de ensino.

Infelizmente, quando o professor não tem a preparação para atuar no processo educativo, os alunos não aprendem e consequentemente ficam prejudicados. Portanto, a equipe deve estar bem preparada e qualificada para enfrentar os desafios em sala de aula, que não são poucos.

Com muita frequência, crianças e jovens são acometidos pela ansiedade, depressão, déficit de atenção e outros transtornos mentais.  Esses distúrbios, quando são identificados pelos profissionais capacitados durante a infância, tendem a ser minimizados quando os alunos atingem a fase adulta.

O propósito da educação continuada não deve estar pautado apenas no aprimoramento do currículo e aumento de salário, mas sim no desenvolvimento de todo conhecimento adquirido para o avanço dos alunos, por isso, este processo deve ter como base a formação pedagógica, a científica e também a formação pessoal, essa última citada infelizmente encontra-se ausente na formação continuada. Quero salientar que a formação pessoal aqui citada refere-se a experiências, comprometimento, disponibilidade para doar, amor à profissão, afetividade e a habilidade de exercer de forma assertiva esses conhecimentos adquiridos com inteligência emocional.

Muitos profissionais podem ter competência na área científica e pedagógica, porém, fracassam em sala de aula por deficiência na área pessoal.

Que os educadores possam cobrar dos órgãos competentes investimentos em processos de formação continuada onde cursos de autoajuda, qualidade de vida, relação de afeto com os alunos possam ser inseridos com o objetivo de se alcançar o desenvolvimento profissional.

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