Educação: uma prioridade esquecida

Jungley Torres Jungley Torres 19/02/2019

Diante de um contexto conhecido por todos nós no que diz respeito ao âmbito da educação: alunos que não sabem o básico do básico, que se atrapalham para interpretar um texto em sua própria língua e não conseguem raciocinar diante de um cálculo. O que demonstra o “descaso” que paira num esquecimento d’ quilo que deveria ser prioridade efetiva no que diz respeito à prática educacional em sua habitualidade.

É por meio da educação que garantimos o futuro de nossas crianças e do País. Através dela podemos pensar em um futuro mais digno e igualitário a todos, com mais oportunidades no âmbito pessoal e profissional de cada cidadão/ estudante.

Segundo o levantamento do Inaf (Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional), realizado pelo Instituto Paulo Montenegro, apenas 26% da população brasileira de 15 a 64 anos é plenamente alfabetizada. Esse número significa que três quartos da população brasileira não são capazes de ler e compreender um texto. Na matemática, a situação não é muito diferente: apenas 23% conseguem resolver um problema que envolva mais de uma operação.

É evidente também a falta de valorização da educação no Brasil. Falta o governo valorizar os profissionais da área. Nossos professores ganham baixos salários, não recebem cursos de atualização e ainda são obrigados a darem suas aulas em prédios mal acabados, com infraestrutura precária e material didático insatisfatório. Sem falar e entrar em outras questões precárias que circundam o meio educacional.

A educação brasileira precisa de investimentos, mas precisa, principalmente, de prioridade com determinação e crença no futuro. Se forem valorizados, os professores terão o prazer de investir e multiplicar seu conhecimento por meio do ensino. Com salas de aula adequadas, atividades interessantes e assuntos aprofundados e curiosos, os alunos terão vontade de passar mais tempo na escola do que na rua.

# É preciso que pensemos nessas questões como prioritárias, é preciso virar esta página para além do mero conformismo e da murmuração diante da constatação real que existe hoje no tocante a educação, precisamos avançar!

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