Quarta-feira, 14 de novembro de 2007, atualizada ?s 11h20

UFJF responde a carta de descontentamento da Apes/JF


S?lvia Zoche
Subeditora

Depois do reitor em exerc?cio da Universidade Federal de Juz de Fora (UFJF), Manuel Pal?cios, receber a carta com descontentamentos das m?os dos professores da Apes/JF, nessa ter?a, dia 13 de novembro, a universidade divulgou sua posi??o em rela??o aos pontos da carta.

O secret?rio de assuntos jur?dicos da UFJF, Nilson Rog?rio Pinto Le?o, diz que o que a Universidade tem para falar ? basicamente o que est? na nota oficial, mas comenta alguns pontos, como as manifesta?es e a Casa de Parto, al?m de falar sobre o "retrocesso democr?tico" que est? na carta da Apes/JF.

"Sobre o suposto retrocesso democr?tico, h? um evidente equ?voco nesta argumenta??o, porque na democracia garante plenamente a liberdade de manifesta??o, de express?o, e garante respeito ?s pessoas, ?s institui?es, normas t?cnicas de exerc?cio das atividades. Invadir pr?dio p?blico que pertence ? institui??o e, mais do que isso, pertence ? toda popula??o que paga impostos n?o ? um ato de democracia. Na ?ltima invas?o [dos estudantes], cinco portas foram arrombadas. Este tipo de ato n?o e democracia", diz Le?o.

Sobre a suspens?o das atividades de internamento e de realiza??o de partos na Casa de Parto da universidade, o secret?rio diz que o ?rg?o competente para se manifestar sobre a legalidade ou n?o das atividades ? a Procuradoria Federal. "A Procuradoria Federal constatou v?rias situa?es que configuram irregularidades e mesmo ilegalidades na Casa de Parto". Ele cita, entre elas, a aus?ncia de ambul?ncias. "O SAMU n?o seria suficiente, porque ? um servi?o de atendimento mediante chamada, segundo a Procuradoria", comenta. Sobre os outros pontos, veja na nota oficial.