Quarta-feira, 14 de maio de 2008 atualizada ?s 15h25

Oitenta e seis por cento da rede estadual de Juiz de Fora est? paralisada nesta quarta



Priscila Magalh?es
Rep?rter

Os professores da rede estadual de ensino est?o reunidos, neste momento, na Pra?a da Assembl?ia Legislativa, em Belo Horizonte, para uma assembl?ia estadual, onde a campanha salarial da categoria vai ser discutida. Os professores fazem uma paralisa??o de 24 horas nesta quarta-feira, 14 de maio, convocada pelo Sindicato ?nico dos Trabalhadores em Educa??o (SindUte).

Segundo a diretora do SindUte em Juiz de Fora, L?cia Mellino, cerca de 86% da categoria est? parada, na cidade, n?mero considerado bom. "Em Minas, o n?mero ? de 70%, ent?o estamos acima da m?dia", avalia.

Segundo ela, a proposta ? que ap?s a assembl?ia, os professores saiam em passeata at? o Pal?cio dos Despachos, onde querem protocolar a pauta de reivindica?es e pedir uma negocia??o com o governador. "N?o queremos mais negociar com os assessores do governador. Eles j? falaram demais e nada se resolve", diz.

A categoria n?o tem piso salarial e reivindica o m?nimo de R$ 1.050 para os trabalhadores do ensino fundamental, e de R$ 1.750 para os do ensino m?dio. Sobre a proposta do governo de piso em R$ 950 para os profissionais do 1? e 2? grau, L?cia diz que a categoria vai pensar. "Por?m, queremos uma carga hor?ria de 24 horas semanais e o governo quer que ela seja de 40 horas", completa.

Os professores tamb?m lutam pela inclus?o dos auxiliares de servi?os gerais na negocia??o do piso salarial. "A proposta do governo ? s? para os professores". Os profissionais pedem melhoria no sistema de sa?de do trabalhador e a inclus?o da insalubridade do cargo de ajudante de servi?os gerais. "O Ipsemg est? sucateado e o trabalho dos ajudantes n?o ? considerado insalubre".