A paulistana Bia Haddad tornou-se nesta segunda-feira (15) a número 16 do mundo no ranking da Associação Internacional de Tênis Feminino (WTA), posição até então inédita na carreira da atleta de 26 anos. É a melhor classificação de uma brasileira na história do tênis feminino do país na Era Aberta, iniciada em 1968.  Pouco antes, quem brilhava no circuito era a brasileira Maria Esther Bueno:  dos anos 1950 e início dos 1970 ela faturou oito títulos de Grand Slam. No entanto, a pontuação para o ranking da WTA só começou a valer a partir de 1975.

Após uma campanha histórica que resultou no vice-campeonato de simples do WTA 1000 de Toronto (Canadá) neste domingo (14), Bia Haddad saltou oito posições no ranking: saiu do 24º lugar para o 16º.  Para chegar à final contra a romena Simona Halep, Bia superou a número 1 do mundo Iga Swiatek, Belinda Bencic (12ª), Leylah Fernandez (13ª), Karolina Pliskova (14ª) e Martina Trevisan (26ª).

A brasileira já volta à quadra nesta terça-feira (16) – horário ainda indefinido – no  WTA 1000 de Cincinnati (Estados Unidos). A estreia será contra a letã Jelena Ostapenko (15ª). Na disputa de duplas, Bia jogará ao lado da cazaque Anna Danilina contra a taiwanesa Latisha Chan e a australiana Samantha Stosur.

Neste ano Bia faturou os dois principais títulos da carreira (os WTA 250 de Nottingham e Birmingham, ambos na Inglaterra), além de ser campeã no WTA 125 de Saint Malo (França). Já nas duplas a brasileira iniciou a temporada com o título no WTA 500 de Sidney (Austrália), ao lado de Danilina. Em junho, além do título de simples levantou o troféu de duplas no WTA 250 de Nottingham, desta vez em parceria com a chinesa Shuai Zhang.

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