MACEIÓ, AL (UOL/FOLHAPRESS) - Wallace foi o maior pontuador do Brasil na conquista da medalha de bronze no Mundial de vôlei, contra a Eslovênia. Ele marcou 22 pontos na partida, sendo dez no último set, e questões sobre um adiamento de sua segunda aposentadoria começaram a surgir.

Ele havia anunciado que deixaria de jogar pela seleção após as Olimpíadas de Tóquio, quando o Brasil perdeu a disputa do bronze para a Argentina, mas foi reconvocado após uma lesão grave de Alan.

"Cara, é difícil dizer que vou continuar. Daqui a dois anos já vou estar com 37. Muita coisa pode rolar até lá. Acho que o Allan vai voltar, tem o Roque, tem o Darlan... Acho que até lá vamos estar bem servidos de opostos e acho que não vão precisar de mim não (risos). Vou ficar torcendo lá pela televisão. 'Vamos lá meninos!'", disse em entrevista ao SporTV, após a partida.

O jogo deste domingo, porém, teve um sentimento especial justamente por conta das Olimpíadas de Tóquio. A derrota na disputa pelo bronze, segundo ele, é uma coisa que ainda incomoda atualmente.

A medalha de bronze foi a sexta seguida do Brasil em mundiais. Nesta edição, o time perdeu somente para a Polônia, nas semifinais.

"Me doei ao máximo e tudo que eu tinha deixei dentro de quadra. Muito legal jogar com os meninos mais jovens. Acho que têm que pegar mais bagagem mesmo. O prazer é meu de jogar ao lado desses moleques. Desejo boa sorte e a caminhada vai ser longa. Hoje foi a mesma intensidade, mesma garra, de ontem. Independente do set perdido, em que abrimos a vantagem, o time não baixou. Cabeça boa. Teve foco, teve raça e a gente merecia essa medalha", complementou.


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