SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Em seu retorno ao tênis no sábado (24), pela Laver Cup, em Londres, Novak Djokovic se pronunciou sobre ter recusado tomar a vacina contra o novo coronavírus. Ausente das quadras desde o ano passado, o sérvio afirmou que não se arrepende de sua decisão.

"Não me arrependo. Estou triste por não poder jogar, mas, vocês sabem, essa foi a decisão que eu tomei. Eu sabia quais seriam as consequências, e aceitei. Isso é tudo", disse aos repórteres da Reuters, às vésperas do torneio, na última quinta-feira (22).

O tenista de 35 anos foi expulso pela federação por não estar vacinado, e ficou de fora dos Grand Slams desse ano, apesar de ter conquistado, em 2021, os títulos dos Opens da Austrália e França, e Wimbledon.

Djokovic foi forçado a sair do ATP Tour, nos Estados Unidos, e também ficou impossibilitado de viajar para Nova York, para disputar o US Open. Ele também recebeu uma proibição de viagem de três anos para a Austrália, quando foi deportado antes do torneio em Melbourne.

"Estou esperando as notícias. Realmente, nada disso está em minhas mãos no momento. Espero poder ter notícias positivas em breve", disse o ex-número 1 do mundo.

Em sua estreia na temporada, pela edição de 2022 da Laver Cup, Djoko jogou e venceu duas partidas seguidas - na simples, contra Francis Tiafoe, por 2 sets a 0, e nas duplas, ao lado do italiano Matteo Barrettini, contra Jack Rock e Alex de Minaur, também por 2 a 0.


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