MACEIÓ, AL (FOLHAPRESS) - A associação Stop Homofobia (pare a homofobia, em inglês) e a Pantone, empresa que é referência mundial em sistemas de cores e tecnologias para sua reprodução precisa, lançaram o projeto Colors of Love (cores do amor) para a Copa do Mundo do Qatar. O país proibiu o uso da bandeira LGBTQIA+, e essa será mais uma forma de protesto.

Recentemente, o ex-jogador da seleção do Qatar e embaixador da Copa do Mundo Khalid Salman chamou a homossexualidade de "dano mental" em entrevista a uma TV alemã. Na mesma ocasião, abruptamente Salman acrescentou que a homossexualidade é "haram", um pecado proibido no Islã.

A iniciativa da Pantone sugere uma forma de driblar as proibições, substituindo as cores pelos códigos Pantone que lhes referenciam, impedindo que as autoridades identifiquem as pessoas. "A maior competição de futebol do mundo está se aproximando, e os direitos LGBT em alguns países estão retrocedendo", diz a legenda da publicação compartilhada pela Pantone.

O Qatar vem sofrendo diversas críticas por violações aos direitos humanos. Os capitães de algumas seleções, por exemplo, protestarão usando braçadeiras com o tema arco-íris durante os seus jogos, como Harry Kane, da Inglaterra.


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