BELO HORIZONTE, MG (UOL-FOLHAPRESS) - A paixão por acompanhar a Copa do Mundo ?não só os jogos do Brasil? fez com que um torcedor de Fortaleza agisse sempre com muita organização para curtir o torneio o máximo possível. Elenilson Dantas, engenheiro de telecomunicações, sempre programou suas férias entre os meses de junho e julho desde o Mundial de 1998 para conseguir ver todos os jogos. Porém, sete Copas depois, o Qatar quebrou essa magia.
Pela primeira vez desde o início da tradição, Elenilson não conseguirá acompanhar intensamente a disputa pelo fato de a realização da Copa ser entre novembro e dezembro devido às condições climáticas do país-sede. Assim, o engenheiro terá de se contentar apenas com as partidas que não tiverem conflitos com a carga horária de trabalho, que serão aquelas realizadas aos finais de semana ?além dos jogos da seleção brasileira, quando a empresa fica mais flexível.
"Comecei a planejar minhas férias de acordo com as datas da Fifa desde 1998. Em 2014, fui em todos os jogos que tiveram na Arena Castelão e em Japão x Grécia, em Natal (RN). Agora, em 2022, a empresa passa por reformulações com o pós-pandemia e no meu setor algumas pessoas não podem tirar férias junto com outras e dezembro é um mês muito concorrido. Como eu nunca tive o costume de tirar neste mês, já havia pessoas que tinham essa prioridade de sair agora e, infelizmente, não consegui", detalhou o torcedor.
RITUAIS PARA A COPA
Elenilson não é o tipo de pessoa que planejava as férias para reunir muitas pessoas e assistir aos jogos, muito pelo contrário. Torcedor do Fortaleza e um entusiasta do esporte, ele se programa justamente para poder acompanhar as partidas sozinho ou apenas com aqueles que gostam muito da modalidade, para evitar distrações na hora de curtir o momento.
"Sempre prefiro ver em casa. Gosto de assistir ao jogo e na rua a gente acaba conversando e bebendo com os amigos mais do que vendo mesmo. Gosto de estar com pessoas que curtem futebol. Na época da Copa todo mundo quer ver o jogo pela folia e a gente que gosta de ver o jogo em si, analisar a partida, vislumbrar evoluções dos times, acaba não se concentrando no jogo. Em 2002, tive a experiência de ver sozinho, pois os jogos na madrugada dificultava reunir as pessoas. Foi interessante também", explicou.
PAIXÃO QUE CONTAGIOU A FAMÍLIA
O amor pelo futebol não está restrito apenas a Elenilson em casa. A esposa e os dois filhos também são fanáticos por futebol devido à empolgação do torcedor não só com a Copa, mas durante toda a temporada em que acompanha o seu amado Fortaleza.
"Meu filho mais velho, Pedro, já tem 21 anos e é apaixonado por futebol também. Meu caçula Levi tem 10 anos e já começa a se entusiasmar, além da minha esposa Rosangela, que até vai ao estádio comigo para os jogos do Fortaleza e também adora Copa do Mundo", contou.
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